quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Um pouco de História

Ser patriota é um um estado de ser que exige que nos aperfeiçoemos sempre para poder servir melhor a Pátria.
O estudo aprimora o Ser-humano de forma que este fica capacitado para uma melhor compreensão dos fatos e assim aumentam-lhe as possibilidades de ação.
O Patriota ama a Pátria e esse amor não o impede de conhecer os outros povos e admirá-los, desde que não perca a sua consciência nacional, sabendo que tem identidade e História próprias.
Inimigos da Pátria existem, são pessoas, organizações, outros Estados e outros povos que por ventura venham a prejudicar os interesses pátrios. Um dos inimigos da Pátria é a Globalização que almeja como fim último o estabelecimento de um Governo Mundial e o consequente aniquilamento de todas as Nações do mundo. Acontece que há resistência no mundo todo contra esses planos e já se tem falado de uma reação conservadora a nível mundial. Os promotores da Globalização tem de obrigatoriamente destruir os alicerces dos Estados Soberanos para para implementar o Governo Mundial e o pilar principal de sustentação dos Estados Soberanos Ocidentais é o Cristianismo, sendo assim ele tem sido sistematicamente atacado e é dever do Patriota conhecer o assunto para poder resistir melhor ao agressor bem como poder reagir de forma correta e eficiente.
É por esse motivo que é divulgado aqui este texto. Na França a destruição dos valores patrióticos teve um grande avanço na Revolução Francesa e o pilar principal da estrutura soberana e social da mesma foi atacado (Cristianismo) e também foi destruída a Monarquia que era um outro pilar da estrutura social e soberana da França. Existem semelhanças entre a França e o Brasil, ambos são países de maioria Católica e ambos foram Monarquias; As Monarquias já caíram, podendo ainda ser restauradas, mas, o Cristianismo continua forte e será ainda combatido pelos Globalizadores.
Hoje o sentimento patriota está presente em todos os países, apesar de combatido em todos eles como sendo uma coisa ultrapassada. Analisemos então um pouco da História da França que sendo um país que ajudou e muito no desenvolvimento da Cultura Cristã Ocidental, nos influenciou também em grande escala por intermédio de Portugal que absorveu muito da Cultura Francesa.
Este belo texto sobre a História da conversão da França foi gentilmente cedido por:

www.oracoesemilagresmedievais.blogspot.com

Recomendo este site, pois é muito bom!

A França tem também Patriotas que são nossos irmãos de ideal!

O texto:


Santa Clotilde Rainha e o milagre da conversão da França
Gundioch, rei da Borgonha, morrera numa batalha contra os bárbaros, em defesa da Fé e de seus Estados. Seus quatro filhos, desejando governar, dividiram o pequeno reino.A mais velha das irmãs, Fredegária, tomou o véu religioso num mosteiro, onde terminou seus dias em odor de santidade.Clotilde, a mais nova, por “sua doçura, piedade e amor pelos pobres, fazia-se bendizer por todos aqueles que viviam a seu redor”. “Essa jovem princesa demonstrou uma constância admirável em meio a seus infortúnios, e começou a brilhar, como um milagre de honra e de virtude, pela santidade de suas ações.... Seu porte era belo, suas maneiras agradáveis, seu rosto bem feito e de uma beleza tão regular, que não se podia ver nada de mais bem acabado”.A fama de tal virtude e beleza chegou ao vizinho reino dos Francos (depois França), onde seu jovem e fogoso rei, Clóvis pensou em desposar a virtuosa princesa, apesar de ser ela católica. Certamente influiu nessa decisão o Bispo São Remígio, no qual o rei franco depositava inteira confiança.As bodas realizaram-se no ano de 493 em Soissons, com toda a suntuosidade da época.“No palácio do rei franco instalou-se um oratório católico, onde diariamente se ofereciam os Sagrados Mistérios, aos quais a Santa assistia com singular devoção”.Um ano após o casamento, Clotilde deu à luz um herdeiro, e obteve de Clóvis licença para batizá-lo. Poucos dias depois, o pequeno inocente foi para o Céu. O rei, irado, alegou que se ele tivesse sido consagrado aos seus deuses, não teria morrido.A rainha protestou com firmeza dizendo que se alegrava pelo fato de Deus os ter julgado dignos de que um fruto de seu matrimônio entrasse no Céu. E que, em vez de entristecer-se, eles deveriam rejubilar-se. Isso aplacou o rei.No ano seguinte, Clotilde deu à luz outro menino que, apenas batizado, correu perigo de vida. A rainha lançou-se aos pés do altar e, por suas súplicas e lágrimas -- que visavam mais a conversão do marido do que evitar essa segunda morte -- obteve de Deus que ele se restabelecesse.As qualidades da esposa começaram a impressionar vivamente a Clovis. Mas ele tinha um temperamento modelado pela barbárie, e portanto refratário à Religião católica. Para obter a conversão do marido e do reino, a piedosa rainha entregava-se em segredo a grandes austeridades, prolongadas orações, e especial caridade para com os pobres. Ao mesmo tempo, “honrava seu real esposo, e procurava suavizar seu temperamento belicoso com sua mansidão cristã”.“Enquanto não adorares o verdadeiro Deus - dizia-lhe ela - temerei que voltes das batalhas vencido e humilhado. Até agora não enfrentaste inimigos dignos de teu valor. Se, por desgraça, fores cercado e acossado por um exército mais numeroso, em vão pedirás a ajuda de teus falsos deuses”. Clóvis contentava-se em desviar a conversa para não magoar a esposa com blasfêmias.Clotilde tornou-se amiga de Santa Genoveva, que então resplandecia em Paris por suas virtudes e milagres. A ela e a São Remígio recomendou também a conversão do marido.Chegou finalmente a batalha de Tolbiac, a hora da Providência. O invicto Clovis encontrou-se face aos poderosos alamanos. De repente vê seu exército recuar em tal pânico que, na fuga, uns guerreiros atropelam os outros. Desesperado, o monarca pagão começa a clamar aos seus deuses, pedindo-lhes ajuda. Em vão. Lembra-se então de Clotilde. Caindo de joelhos, eleva seus olhos ao Céu, e brada com toda a alma: “Ó Jesus Cristo, Deus de Clotilde. Se me concederdes vencer esses inimigos, eu crerei em Vós e serei batizado em vosso nome”. A batalha virou miraculosamente de lado e Clóvis venceu.Essa conversão foi pronta e sincera. Não querendo esperar chegar a Soissons para instruir-se “na fé de Clotilde”, mandou chamar um virtuoso eremita, São Vedasto, para que marchasse a seu lado, instruindo-o na Fé católica. Quis Deus que o rei bárbaro comprovasse mais uma vez, com os próprios olhos, a santidade da Religião que lhe estava sendo pregada. Ao passarem pela vila de Vouziers, um cego aproximou-se para pedir esmola, e só ao tocar a túnica de São Vedasto, adquiriu imediatamente a visão.À rainha – que o esperava ansiosamente pois Clóvis já mandara notícia de sua conversão – disse ele: “O Deus de Clotilde deu-me a vitória. De hoje em diante será meu único Deus!”No dia de Natal do ano 496, Clóvis, com três mil de seus mais valentes guerreiros, ingressaram pelo batismo na milícia do Deus de Clotilde.Ao entrar o rei dos francos com o Bispo de Reims no batistério, disse-lhe este as palavras que se tornaram famosas: “Curva a cabeça, altivo Sicambro; adora o que queimaste e queima o que adoraste”.No momento em que São Remígio ia proceder à unção do rei com o óleo do Santo Crisma, baixou da abóbada do templo uma pomba trazendo no bico uma ampola com azeite.O Bispo, vendo naquilo uma ordem celeste, ungiu com ele a cabeça de Clóvis. Com esse azeite seriam ungidos depois praticamente todos os reis franceses, até ser quebrada a ampola durante a nefanda Revolução Francesa.“Em poucos dias, todo o reino dos francos entrava na Igreja, pondo à cabeça de seu Código nacional aquele grito entusiasta que é uma confissão de fé: ‘Viva Cristo, que ama os francos!’”. Assim nasceu a França "Filha primogênita da Igreja".(Fonte: CATOLICISMO)

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